Buscar este blog

sábado, 28 de septiembre de 2013

4.º ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE AO REDOR DO TOURO



Texto por Agostinho Costa

Vai para cinco anos que, ao trocar impressões com Joaquin Manzano, de Arévalo, sobre a obra que tem exposta no “Vale de los Sueños”, que Federico Eguia, em boa hora, semeou em Puebla de de La Sierra, dizia-me ele que, então, o que lhe consumia o espírito era o “touro”: Altamira, Guisando, la Fiesta, eram temas que o deixavam perplexo. Nós, que pensávamos numa qualquer iniciativa que unisse os artistas plásticos da velha Ibéria num evento anual, tomamos à letra a inspiração daquele momento e elegemos o “touro” para congregar os artistas que quisessem aderir. Nasceu assim o 1.º Encontro Internacional de Arte ao Redor do Touro. As instalações da Galeria Vieira Portuense foram pequenas para tantos autores que aí foram apresentar os seus trabalhos.
O segundo evento sobre o tema foi em Sousel, sítio da mais antiga praça de touros do país, mostrando-se pequeno o seu Centro Cultural para as gentes que, de muitos lados, por lá apareceram para a inauguração da alargada mostra sobre o touro.
O ano passado foi a tradição das “chegas” de Montalegre que nos levou ao Eco-museu do Barroso, que também se encheu para o 3.º Encontro.
Este ano é em Guimarães, berço da nacionalidade, que se realiza o 4.º Encontro Internacional de Arte ao Redor do Touro, em parceria com a ASMAV que, renascendo das cinzas, tem mostrado uma actividade cultural sem paralelo na sua alongada história.


Mais de sete dezenas de artistas plásticos, de várias latitudes, apresentam as suas obras de variadas técnicas e multíplices mensagens, mas todas com um só tema: o touro.

Texto por Alberto d'Assumpção

De Altamira a Picasso, de Maikop a Chen Wenling, o Touro foi tema de interpretação ao longo da história da Arte.
Divindade, mito ou objeto, os artistas de todas as eras sentiram-se atraídos pelo poder magnético e fascinante deste possante animal. Do belo ao horrível, do bom ao cruel, foi tema de extraordinárias obras de arte que acabaram por exprimir a relação do homem com o Touro nas suas variadíssimas expressões.
Num período tão eclético da história da Arte, a presente Mostra Internacional de Arte “Ao Redor do Touro” permite-nos colher uma visão alargada das diversas correntes e estilos estéticos em torno de um tema comum, refletindo igualmente a forma como cada artista, na sua riqueza interpretativa, trata um tema de tão grande impacto e beleza.

Figuração ou abstração, passando pelo realismo, expressionismo, simbolismo, surrealismo e geometrismo, em pintura, gravura, escultura ou fotografia, o Touro constitui o elemento aglutinante que nos permite percorrer as diversas correntes estéticas e disfrutar da fruição da obra de arte em si. Constitui igualmente, na diversidade de expressões interpretativas, um motivo sério de reflexão sobre a relação do homem com outro ser vivo que habita o mesmo espaço existencial.

TOURO E FINAIS BURGUESES, por Francisco teixeira

O Minotauro, como em muitos dos mitos gregos, surge como castigo de uma desobediência dos humanos relativamente às ordens dos deuses. Posídon ofereceu a Minos, rei de Creta, um esplendoroso touro branco, instando o rei minóico a sacrificá-lo em sua honra. Mas Minos, inebriado pela beleza do animal, recusou a sua morte.
O castigo de Posídon não se fez esperar e foi terrível. Por meio dos seus poderes e aliança com Afrodite, Posídon fez com que Pasífae, esposa do rei, se apaixonasse pelo touro e cedesse à sua energia sexual. Desta relação monstruosa nasceu o Minotauro, corpo de homem e cabeça de touro, desde então sinal de potência sexual indomável, beleza e morte.
Minos, ainda assim, não cedeu à vingança cega e pediu a Dédalo para construir um labirinto de onde o Minotauro jamais pudesse sair e se consumisse em desejo e fome.
A conclusão do mito também é conhecida. Teseu mata o Minotauro com a ajuda de Ariadne, filha de Minos e Pasífae (que se apaixonou, à primeira vista, pelo ateniense), que lhe forneceu um método de navegação labiríntica que é, até hoje, um ícone de orientação e sentido. Um fio, um simples fio, sinal de continuidade e confiança.
O que aqui me interessa é que o Minotauro surge como castigo de um desafio, que exige um esforço suplementar de sentido, um labirinto, e manutenção, um tributo de morte e desejo, através de corpos jovens e inocentes anualmente tributados por Atenas a Creta.
O itinerário é o seguinte: dádiva – promessa - desafio/mentira – castigo – reincidência – tributo contínuo – salvação.
Os gregos são dados aos desafios e à mentira. E sofrem castigos monstruosos e desproporcionados com coragem e orgulho arrogantes, ante a confusão divina, frequentemente desarmados pela inventividade e coração humanos.
O facto de Minos não ter morto o Minotauro mesmo depois do castigo de Posídon e antes o ter encerrado num labirinto de sentido a que só o desejo e o sangue podiam manter, é sinal deste estranho poder do homem grego de se rebelar contra o divino e o poder, mesmo que à custa da exacerbação do mais potencialmente explosivo que existe em si mesmo: eros e thanatos, desejos de vida e de morte, numa luta continuamente dolorosa e agoniante.
Deste ponto de vista, Teseu e Ariadne representam o rompimento com esta tensão e vitalidade dionisíacas, a passagem de um mundo trágico a um mundo burguês de equilíbrio e paz, em que as forças vitais se desligam do humano e se domesticam nas belas e pias intenções de uma mulher apaixonada à primeira vista. Mitologia pimba, portanto.
Entretanto, o pai de Teseu, Egeu, vendo a vela negra do barco de seu filho no horizonte, erguida por esquecimento nos mastros, julga que Teseu falhou e que este terá morrido nos chifres do Minotauro, lançando-se no mar revolto, morrendo à vista do próprio filho. A natureza nunca se vence com facilidade ou sem dor.

domingo, 22 de septiembre de 2013

“Águila en Vuelo” “Aquila non capit muscas”.

“Águila en Vuelo” “Aquila non capit muscas”.
Homenaje a Arribas. (Maqueta para un monumento).


4.º Encontro Internacional de Arte ao Redor do Touro

4* Encontro de Arte Internacional Ao Redor do Touro, una exposición que nació del toro como símbolo mitológico, figura ancestral de muchas culturas.




4* Encontro de Arte Internacional Ao Redor do Touro


4* Encontro de Arte Internacional Ao Redor do Touro, una exposición que nació del toro como símbolo mitológico, figura ancestral de muchas culturas



Rotundo

Museo Arqueologico Nacional de Atenas. 700-650 a.c.

 
"Rotundo" Realizado con CNC (Control Numérico Computerizado) en Yecla, Murcia.



sábado, 17 de agosto de 2013

Vasco Berardo, pintor.


Datos biográficos

Vasco Berardo nació en Coimbra en 1933 es un autodidacta, con convicción. Sus maestros fueron José Contente, Vitorino Pereira y el arquitecto Manuel Fernandes. Hizo su primera exposición en 1951 con el grupo Os Novos de Coimbra. Colaboró con el CAPC y fue miembro fundador de MAC. Realizó hasta la fecha exposiciones individuales y colectivas en todo el país y en el extranjero. . Se destacó como grabador de medallas y hoy cuenta con cerca de 500 medallas en su extensa obra.2 Escultor en bronce y madera, cerámica, azulejo, pintura, tapiz, metal y obra gráfica son parte de su mundo, su innovación y creatividad. Su período neorrealista dejó una profunda huella en la ciudad de Coimbra con el mural del viejo Café Mandarín, transformado posteriormente en McDonald's.








martes, 13 de agosto de 2013

Armando Alves Martins, pintor.



ARMANDO ALVES MARTINS
Nasceu em Proença-a-Nova (Beira Baixa), em 20 de Outubro de 1922. Concluído o
Liceu, em Santarém, ingressa na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Transferese depois para o Porto, onde se matricula em Arquitectura, curso que vem a
terminar em Lisboa.



Comiendo en Vila Nova de Pollares.

V Feria de Arte Contemporaneo deArevalo, 2009


martes, 23 de julio de 2013

Exposición de pintura de José Antonio Arribas.


Se nos fue y nos queda Arribas.
Tenía muchas tribunas desde las que proclamar su saber y su ser. La pintura, claro, tan rica en matices, temas y paletas. La pluma, el verbo  inherente a él como la piel, el lenguaje corporal y la expresión siempre pasional, cualquiera que fuere el tono.
Águila que vuela sobre La Llanura Mesetaria, en este nuestro Mar de Cielo y Tierra.
Conocí de primera mano alguna de sus abundantes facetas, viajamos juntos a Milán o La Coruña llevando pinturas y esculturas para exposiciones, montones de momentos, otros proyectos siguen…
Grande como la vida misma, removedor de conciencias, siempre crítico y entusiasmador.
Luchó por valorar el legado de nuestros mayores y ahora es uno de esos nuestros mayores.
Se fue con el ímpetu con que vivió
Vuela como siempre.

Aún casi ausente.

lunes, 17 de junio de 2013

“Aquila non capit muscas”.


“Vuelo de Águila”.

 Seguro que te complacería saber de la obra que te dedico como homenaje, “Vuelo de Águila”, apenas tengo unos dibujos pero casi puedo ver al águila en vuelo, elevándose hacia el cielo.

“Aquila non capit muscas”. Tu le pusiste el título a esta obra que surgió de la idea de hacerte un retrato, y como el rostro de hierro que comencé terminó siendo un retrato de mí mismo, te hice otra obra: “El águila no caza moscas”.

“Aquila non capit muscas”. (Titulada por José Antonio Arribas).
“Vuelo de Águila”, la obra podría ser para tu colección, la Colección Arribas. Podrías volver a ver los cuadros que nos hiciste a Carmen y a mí, “La roca y el Aire o Universo”,  la recopilación de fotos tuyas que estoy haciendo, cabalgando con Jofenor o señalando hacia arriba en la frontera, también tus catálogos y suculentos escritos.



Ausencias.
Vuelos y espacios.
La roca cálida y sólida en ese espacio flotante, arraigada.
El espacio flotante poblado de luces y transparencias.
Nunca caí tanto en la cuenta, de que como a mí, te falto el padre desde pequeño, cosas comunes.
Ya tengo algo en el modelo de plastilina y ya tengo ganas de dibujarlo en los tablones de haya que encolé y preparé hace algún tiempo para una figura de mujer, eso te gustará.
Habrá cielo en hierro y habrá ausencia, espacios dibujados en líneas y presencia. Habrá materia cálida, hierro frío, suelo y tierra y habrá vacío.
Nuestras vidas son como los ríos…, como vientos y nubes que transcurren, vuelos de agua, reflejos de amor cargados de obras, colores.
Nuestras vidas son como los árboles con raíces que florecen, tronco fuerte y copa hermosa, su fruto de la tierra crece, vuela al Sol, y fenece.
“El Águila y el Cielo”.



viernes, 7 de junio de 2013

Jose Antonio Arribas, Pintor.

Jose Antonio Arribas, Pintor.
//>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>.///////////////////////////////////////////////’’’…..
Me debes una, o dos, o más…
A mí y a todos.
También sé lo que te debemos, lo que yo te debo. Tu compromiso y sabiduría, tu lucidez y tu luz.
Tu arte se me escapa, necesito revivirlo, revivirte.
Tiempo habrá…

“La aquila non capitus mosca”


“La aquila non capitus mosca”
“El águila no caza moscas”.


Adiós Arribas, aunque en este momento es un reencuentro desde lo profundo.
No te voy a reprochar que me llamaras ingenuo y demasiado joven e idealista para mi edad, como creo que pensabas de casi todo el mundo excepto de los malos.
Ahora veo que te referías a ti mismo.
 Sólo puede entenderse tu ímpetu desde la juventud como descubrimiento,  tu idealismo desde la ingenuidad soñadora y utópica.
Tu muerte, dos años después y dos meses antes de la de mi madre, la misma hora del alba, juntos en las entradas de mi blog, de mi diario,de mi vida.
Siempre me preguntabas por ella, ahora te pregunto yo.
Te envío también recuerdos para tu madre, sólo compartí con ella un viaje desde su tumba a su lugar de nacimiento, donde ahora os reuniréis en el panteón que con tanto mimo comenzaste quizás para que tu Clara hija lo continuase.
Las madres, “Marel” es el título de la escultura que te regalé después de tanto hablar de las nuestras…
Y hablando de deudas, aún tengo por darte la roca de cuarzo cristalizado que recogimos de ida en el meridiano de Grenwich a su paso por la provincia de Zaragoza, testigo de las aventuras del viaje para nuestra exposición en el año 2000 en la Iglesia de San Paolo Converso de Milán, la furgoneta llena de cuadros y esculturas, los Alpes, la bohemia, la búsqueda de tus nobiliarios orígenes en Vinzaglio y Calatayud, irrepetible como todo lo demás.
La última vez que hablamos fue por mi cumpleaños, hace mes y medio, dejamos pendientes más asuntos de los que tratamos, asuntos que por el momento siguen pendientes. Hablamos del arte y su función en una sociedad corrupta, hablamos del patrimonio histórico y cultural, su maltrato, de los gestores incultos e incapaces que arruinan el legado de nuestros mayores.
No puedo y creo que nadie pude utilizar el verbo como lo hacía Arribas. Esa fina ironía y mordacidad, el agudo análisis de la situación o la historia. La brutal contundencia de sus argumentos y proclamas.
Hay quien mejor puede hablar de tus logros y aportaciones en las múltiples facetas que en tu personalidad se conjugaban, de la historia al arte y del teatro a la pluma y por supuesto la pintura.
La pintura, tu medio natural,  con mensaje sin moraleja, con mensaje y con moraleja ¿Quíen sabe? Toda tu vida y obra es compleja.
De la estirpe de los héroes por vocación y conquista, de los revolucionarios por tu combatividad y contestatarismo, tu espíritu crítico y polémico siempre a flor de piel, siempre creativo y desconcertante, siempre dejando preguntas abiertas difíciles cuando no dolorosas de plantearse, no ya de intentar responder. Creo que tu legado puede ser el que querrías, preguntas, cuestionamientos, dudas….Que suave y diplomático sería todo esto para ti, pura mierda,  afirmaciones tajantes, acusaciones, denuncias, propuestas radicales, son más de tu estilo y seguro que más efectivas cuando se trata de una voz tan poderosa como la tuya, pero ¿qué fue de tu voz? Seguro que no ha muerto contigo.
Sigues, ahora con tu recuerdo inmediato, lo que estaba pensando decirte u oírte, escuchar de tu voz.
¡Cuanto en el tintero¡
\




jueves, 6 de junio de 2013

Adiós Arribas.

 Adiós Arribas. Gran amigo y grande artista, aún con tanto port decir... Nos queda tu obra y tu recuerdo.

jueves, 21 de febrero de 2013

DelfinPetro.

Madera de pino.

                                                   Espejos.     MÁS pinchar AQUÍ.